quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Homenagem póstuma ao Santo Padre, Papa João Paulo II, o Grande.


LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO...Com estas palavras, na noite de 16 de outubro de 1978, João Paulo II iniciou o terceiro maior pontificado da História. Nascido em 18 de maio de 1920, na pequena cidade polonesa de Wadowice, Karol Iosef Wojtyla, apelidado “Lolek” pelos seus conterrâneos, brilhou como aurora aos seus pais Emilia e Karol Wojtyla.Já muito jovem perdeu seus irmãos e pais. Sofreu com seu povo os horrores do nazismo, a II Guerra Mundial e os regimes totalitários vividos na Polônia que impediam a liberdade e a solidariedade.Participou ativamente do Concílio Vaticano II, assumindo o diálogo com a sociedade proposto por João XXIII e Paulo VI, mas sem jamais abdicar da Verdade do Evangelho, a qual todos nós, batizados, devemos anunciar.
No dia 22 de outubro de 1978, ao ser entronizado na Basílica de São Pedro, o primeiro Papa não italiano após 455 anos exclamou com voz forte: “Não tenham medo”! Exortando-nos a viver a coragem dos filhos e filhas de Deus, a não temer a injustiça, mas buscar uma sociedade mais justa e solidária, para que o ser humano tenha consciência de seu valor e de sua dignidade perante o Criador.Sua voz profética foi ouvida por milhares e milhares, emocionando e fortalecendo a fé, a esperança e a caridade nos corações humanos.
Tentaram calar sua profecia, mas João Paulo II não se amedrontou, sua confiança em Deus era inabalável.Como todo bom profeta, sua pessoa e seus pensamentos não foram bem aceitos em alguns lugares. Mesmo assim, não desistiu da luta pela Paz, combateu com valentia, por onde passou, o fundamentalismo religioso e político. Enquanto muitos pronunciavam o nome de Deus para legitimar suas atrocidades, o Santo Padre invocava os Direitos Humanos.
O lema de seu pontificado era “Totus Tuus”, “Todo Teu”. O Papa era todo de Jesus, todo de Maria, todo da Humanidade. O incansável Wojtyla não renunciou o ministério, seguindo os passos do Mestre de Nazaré que não renunciou à Missão libertadora de Deus Pai. Consumiu sua vida na busca pela unidade dos cristãos, pelo diálogo inter-religioso, destaca-se sua presença entre judeus e muçulmanos. Levou seu testemunho às terras mais longínquas do Planeta, só não pisou onde os corações, endurecidos pelo orgulho, não suportavam sua figura pacífica e reconciliadora.
Teríamos muito mais a dizer desse Homem da Fé, mas queremos guardar em nossos corações o seu exemplo de vivência evangélica, a sua firmeza diante da complexidade do mundo, a coragem do sim ao chamado de Deus.
João Paulo II, nosso saudoso Papa, despediu-se de nós no último dia 02 de abril de 2005, às vésperas do Domingo da Divina Misericórdia, por ele instituído. Pedimos ao Senhor Ressuscitado que o acolha na sua infinita Misericórdia, suscite na Igreja e no mundo profetas corajosos que lutem pela dignidade e pela Paz, para que a humanidade perceba que o Amor é o melhor na concretização da justiça.Santo Padre, nós te agradecemos pela dedicação e entrega da vida à causa do Reino de Deus, por isso sempre te cantaremos unidos a todo povo brasileiro, homenageando o Peregrino da Paz: “A Benção, João de Deus, vosso povo te abraça”!

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